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Status: já amando o novo filme de A Bela e a Fera [ATUALIZADO]

Parece que os contos de fadas versão live action vem com tudo e, como sabemos, o que está dando dinheiro é o que mais inspira a indústria cinematográfica. Tivemos a onda de filmes de fantasia (nos embalos, talvez, de Harry Potter), a onda de filmes de super heróis (que não passou até hoje), e parece que vivemos numa bela onda de adaptações literárias para as telonas. Aproveitando essa leva, vieram os remakes e novas versões dos filmes de contos de fadas, agora com atores reais. Mas vamos falar, aqui entre nós, nenhum foi lá grande coisa.

Ok, ok, as “princesas” e “crianças” protagonistas estão muito mais “badass” e há uma tentativa de que a moral da história seja um pouco mais profunda do que “aguarde eternamente até que um homem venha lhe salvar”. Podemos ver isto em “Alice no País das Maravilhas” (2010), “A Garota da Capa Vermelha” (2011),“Espelho, Espelho Meu” (2012), “Branca de Neve e o caçador” (2012), “João e Maria: Caçadores de Bruxas” (2013) e “Jack: O Caçador de Gigantes” (2013). Há um esforço, ainda, de ir além dos filmes anteriores e construir mundos maiores e/ou mais complexos, como em “Oz, Mágico e Poderoso” (2013) e o mais recente fiasco “Caminhos da Floresta” (2015). Não esqueçamos, também, da tentativa de “ver o outro lado da história” dos vilões, como foi feito com “Malévola” (2014). Ok, há um esforço de se produzir belos blockbusters, eu reconheço, mas nada muito além disso. Muitas tramas são superficiais e com atuações subaproveitadas, algumas das quais simplesmente não fazem jus às suas tramas originais (nem dos livros, nem dos filmes), perdendo, em muito, para os clássicos água com açúcar da Disney que, lembremos, eram feitos em aquarela, há décadas. Não esqueci, é claro, do seriado Once Upon A Time, já em sua quarta temporada, que é um caso para um post à parte.

Este ano promete, além do já citado “Caminhos da Floresta” (que prefiro nem comentar aqui, minha única sugestão é: veja Shrek, que é bem melhor), uma nova versão da gata borralheira em Cinderela, e do menino que nunca quis crescer em Pan. Mas é no futuro que está meus olhos (sim, só agora você vai ler sobre o filme a que efetivamente o título desse post diz respeito). “A Bela e a Fera” sempre me encantou e é meu “conto de fadas” predileto. Nem preciso dizer que meu primeiro contato foi com o filme da Disney de 1991, muito antes de saber da existência da fábula original. E como não me identificar com aquela “princesa” que era simples, amava ler, com um pai inventor, e que enfrentava o homem que a assediava e era o mais lindo e poderoso do vilarejo? Não esqueçamos que essa é uma das únicas histórias em que não é a “princesa” que é salva, pois é a Fera quem possui uma maldição que deve ser quebrada pelo amor verdadeiro. Também é uma das únicas histórias do gênero em que o amor surge da convivência, e nos pequenos gestos de carinho e concessões em prol do relacionamento, e não “magicamente”. Ah, e não vamos esquecer, a Fera dá uma BIBLIOTECA INTEIRINHA SÓ PRA SUA AMADA.

Então não é nenhuma surpresa que de todos os “filmes de princesa” nesta leva live action o que eu esteja mais aguardando seja “A Bela e a Fera”. “A Fera” (2011) e “A Bela e a Fera” (2014) – esse até chegou perto -, não foram capazes de se aproximar da minha memória afetiva do clássico da Disney, e todas as minhas fichas estão apostadas nesta nova versão prometida para 2016. E por quê? Em primeiro lugar: Tem potencial, óbvio, além de levar o selo Disney blockbuster de existência. E já vem bem com Stephen Chbosky (autor do livro “As Vantagens de Ser Invisível”) e Andrew Davies (“O Diário de Bridget Jones”) como roteiristas, e Bill Condon (Saga “Crepúsculo”) como diretor (se bem que eu preferia Guillermo Del Toro, previsto anteriormente). O segundo aspecto, é claro, é o elenco, que já está fechadinho e é uma lindeza.

Como Bela temos nossa querida para-sempre-Hermione: Emma Fucking Watson:

Como Gaston (E sabemos que “Não há igual a Gaston!“), temos o belo Luke “Matador de Dragões” Evans (vale ver O Hobbit, se não entendeu a referência):

E por último, mas não menos importante, depois de muitos rumores, já temos confirmadíssimo que a Fera (que sabemos, só aparecerá gato assim lááá no fim) será interpretada por Dan QUEOLHOSAZUISÃOESSES Stevens (mais conhecido como o Matthew da série Downton Abbey):

 

Mais britânico impossível, esse elenco promete! E Emma Watson, Luke Evans e Dan Stevens já andam até rasgando amores pelo twitter. Esperemos, torcemos, OREMOS, para que não seja mais uma adaptação cinematográfica para a lista das decepções.

ATUALIZAÇÃO – Em 16/03/2015

Mais duas confirmações para esse elenco lindo:

Emma Dyvah Thompson será a cozinheira-bule de chá mais amada de todos os tempos, Madame Samovar.

E pra quebrar minha constatação de que o elenco era todo “mais britânico impossível”, temos nossa primeira confirmação americana no elenco: Kevin Kline será Maurice, o fofo pai inventor de Bela.

Kevin Kline

A Disney também já confirmou a data prevista para estreia: 17 de março de 2017 (Tão longe!)

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