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Aos mestres, com carinho

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“Se você pode ler isso, é graças a um professor”

A frase de traseira de caminhão parece brega, mas é mais que verdade. Onde estaríamos se não fossem os nossos mestres? O CdL abre o baú de memórias e estende o tapete vermelho para aqueles sem os quais não seríamos nada: os nossos professores.

Modéstia a parte (ou maldição, se você quiser ver por outro prisma) eu tenho uma memória particularmente detalhista da minha vida. E me lembro (talvez não como se fosse hoje, mas quem sabe como se fosse semana passada) como, paras mim, foi mágico aprender a juntar as letras e perceber o que elas significavam. Todo um mundo se abriu na minha vida, e vários outros mundos e universos também, através dos livros. Fica difícil imaginar como seria a sua vida se você não soubesse ler, já parou para pensar? Já nos parece tão natural, que não paramos para pensar que ainda hoje há brasileirinhos pequetitos (e outros nem tão pequenos assim), que foram privados desta magia, porque, por uma série de motivos injustificáveis, não tem acesso a um dos maiores amigos que temos na vida: um professor.

Teve aquele que nos ensinou a pegar o lápis, e o que disse que já estava mais do que na hora de parar de escrever em rascunho primeiro pra depois passar a caneta. Teve o que nos ensinou as cores, e aquele que nos mostrou o valor da arte e cultura de toda a humanidade. Teve o que nos contou histórias, e o que nos fez entender a nossa História. Tinha aquele que sempre nos deixava confuso com: “se eu tenho duas maçãs, e dou uma para você, com quantas eu fico?”, e um outro que nos fez entender os mistérios dos algoritmos (ok, esses até hoje eu não entendi).

“Tias”, “tios”, “mestres”, professores, amigos, inspirações. Que por mais que nos deixassem chateados ou reprovados, aqueles que não tinham paciência, aqueles com quem tínhamos implicância, ou aquele professor estranho sobre quem a turma sempre inventa uma história, ou duas, ou três, ou várias. Todos, sem exceção, parte integrante, formadores, do que somos hoje. De como enxergamos o mundo, da profissão que escolhemos, da forma com que nos relacionamos, das memórias que guardamos dos tempos de estudantes, seja do jardim de infância, do colégio, seja da universidade.

Se você consegue ler isso, entender, pensar, refletir, comentar e passar adiante, agradeça aos seus professores. Porque muito antes dos livros, foram eles quem abriram as janelas da sua mente para o mundo e as portas da sua imaginação.

 

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