Evento

É tempo de Bienal do Rio

Primeiro final de semana da Bienal no Rio. O evento literário está como o amante dos livros gosta. Todas as principais editoras com stands, muitas palestras, alguns bons descontos e, principalmente, gente de todas as idades com livros na mão.

Nós aqui da redação do CdL fomos todos no primeiro sábado. Cada um com um plano diferente do que ver e do que fazer. Eu fui para a palestra das autoras Audrey Niffenegger e Leticia Wierzchowski sobre narrativas de mulheres. Foi bem tranquilo pegar a senha e lugar na palestra, uma fila que andava rápido. Mesmo que a fila fosse longa a conversa com as autoras valeu a pena.

Niffenegger é americana autora de “A Mulher do Viajante do Tempo” e  Wierzchowski é brasileira autora de “A Casa das Sete Mulheres”. As duas falaram sobre o processo de criação, de ver suas obras adaptadas para outros meios, da importancia ou não de cenários reais.

A descoberta mais legal da palestra ficou por conta de Niffenegger que disse, logo nas primeiras respostas, que acha história em quadrinhos a mais perfeita forma de arte pois junta imagem e palavra. Ela revelou também que pensou primeiro em fazer de “A Mulher do Viajante do Tempo” uma graphic novel mas como não conseguiu virou livro.

Sobre adaptações, Wierzchowski falou de sua experiência em ver seu livro virar série de tv (A Casa das Sete Mulheres) e seu processo como roteirista do filme “O Continente”, primeira parte do clássico de Érico Verrísimo “O Tempo e o Vento”. Niffenegger falou que não viu a adaptação de seu livro para o cinema e que pretende fazer ela mesma a adaptação de seu segundo romance “Uma Estranha Simetria“.

Voltando ao passeio pela Bienal, “A Turma da Mônica” está em alta esse ano, muitos stands com revistinha e referências as criações de Maurício de Souza. Tem até a possibilidade de comprar revistinhas da Turma em inglês e em espanhol.

As compras não foram muitas, mas crescerão no próximo final de semana quando nós aqui do CdL voltaremos para ver a palestra da Lauren Kate e passear, manipular e comprar mais livros. Bienal é sempre um programa imperdível.

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