Como a maioria das pessoas conheci o James Bond no cinema. A primeira memoria que tenho é de “James Bond e o homem da pistola de ouro”. Depois se seguiram uma infinidade de filmes alugados onde descobri Sean Connery, o melhor Bond, e, finalmente, Pierce Brosnan no cinema e muitas sessões com amigos que também adoram a galhofa que são os brinquedinhos eletrônicos do MI6 e a eterna sedução de seu espião mais famoso.
Não sei bem quando descobri que se tratava de um espião baseado em livros, cheguei a pegar “Cassino Royale” para ler mas acabei vendo o filmes mesmo, o original com David Niven como Bond e um elenco que inclui Peter Sellers, Deborah Kerr e Woody Allen. Essa foi a minha única tentativa de ler algo escrito por Ian Fleming. Conheço sua criação apenas pelas adaptações cinematográficas e o ícone da cultura pop que Bond se tornou.
Foi nesse contexto de total desconhecimento de Fleming e de sua obra literária que comecei a assistir a boa minissérie da BBC “Fleming: the man who would be Bond”. A narrativa começa um pouco antes da Segunda Guerra Mundial e abrange o período em que Fleming trabalhou na inteligência da marinha britânica. Como uma espectadora que desconhece por completo a vida do escritor adorei a série. Dá um pouco de perspectiva de quem é Fleming e como ele criou o sedutor espião James Bond. A série é televisão da melhor qualidade, vale conferir.
Confira o trailer da série: