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Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

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A trama de “Prisioneiro de Azkaban” é uma das mais bem desenvolvidas da série. Temas como amizade incondicional e lealdade são amplamente abordados.

“Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é um livro de extrema importância para a série. Esta é a primeira (e será a única) aventura em que Harry não enfrenta o “monstro da semana” e que Voldemort não aparece. Aqui, o bicho-papão não mora embaixo da cama, mas dentro do peito. Emoções fortes, traições e o passado atormentam Harry, agora pré-adolescente.

O terceiro livro de uma série de sete traz o Harry mais rebelde que não atura mais os desaforos dos tios e chega a fugir de casa. O que ele não sabe é que um outro fugitivo está indo em sua direção. O bruxo Sirius Black (que teria sido o culpado indiretamente pela morte dos pais de Harry já que teria os traído para Voldemort) foi o primeiro a escapar da fortaleza Azkaban, a prisão bruxa que é fortemente guardada por Dementadores, as criaturas mais sinistras inventadas por Rowling. Os Dementadores são a personificação da depressão. Eles são cegos, mas sentem a alegria em seres humanos e se alimentam dela, deixando as pessoas pra enlouquecer perdidos em pensamentos tristes. Bruxos podem vê-los, mas Trouxas só podem senti-los. (levanta a mão quem convive com Dementadores diariamente! 0/ Somos guerreiros! Bora comer chocolate e botar esse povo pra correr com EXPECTO PATRONUM!)

Continuando, Sirius Black (que também é padrinho de Harry – dá pra imaginar a reação quando o menino descobre?!) foge da penitenciária bruxa e se direciona a Hogwarts, onde Harry e seus amigos finalmente têm aula de Defesa Contra as Artes das Trevas com um professor que preste – Remus John Lupin. Embora ele tenha um terrível segredo a guardar Remus é provavelmente um dos personagens mais amáveis já escritos por Rowling.

Além de ter que defender mais um título de quadribol (esporte bruxo jogado em vassouras) para Grifinória, passar em provas e tentar dar uma volta em Hogsmeade (povoado bruxo próximo a escola), Harry ainda tem que lidar com Dementadores e o frio na barriga toda vez que olha para a linda jogadora de quadribol da Corvinal, Cho Chang. Embora este par romântico não apareça até o quarto filme da série, desde o terceiro livro que Harry tem os olhos verdes fixos nos puxados de Chang.

A trama de “Prisioneiro de Azkaban” é uma das mais bem desenvolvidas da série o que tornou o livro ser o preferido da maioria dos fãs. Temas como amizade incondicional e lealdade entram pesado em questões que têm tudo a ver com o passado dos pais de Harry e com o futuro do menino. Sirius Black, Remus Lupin e Severo Snape, o professor mais odiado por Harry, fazem parte deste passado cheio de bons momentos e rancores.

“Nem tudo é o que parece” é uma das “lições” deste volume. O brilhantismo de J.K.Rowling começa a se fazer, mais do que nunca, presente. Sirius foi mencionado nos primeiros capítulos do primeiro livro, mas o público não presta atenção nisso. Mal sabem eles que foi ali, simultaneamente com a entrega do bebê Harry aos tios que Sirius selou seu destino. Poético, não? Pois é. Detalhes como esse, como o rato de estimação de Rony e o segredo de Lupin passam quase desapercebidos pela maioria só para arregalarem os olhos nas páginas finais e soltarem um sonoro “como eu não vi isso antes?”. Como tudo isso é relacionado a Snape e ao ódio que ele sente do pai de Harry e, por associação, pelo aluno, está no meio da trama que é chave mestra para a série. E não sei se disso isso, mas vale repetir: é o meu favorito da série!

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