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A Torre do Terror

Recebi da parceria com o Grupo Editorial Record o livro “A Torre do Terror”, escrito pela americana Jennifer McMahon (e traduzido pela Ana Carolina Mesquita) e cai dentro da leitura porque, né, terror é amor! Mas confesso que demorei bastante para terminar suas 374 páginas. Explico abaixo a razão (mas sem spoilers).

Em “A Torre do Terror”, sabemos que as irmãs Piper e Margot são muito amigas de Amy, mas que não se falam desde que eram crianças. Logo nas primeiras páginas, acompanhamos a família de Amy ser assassinada e Piper volta para a casa da irmã na pequena Londres, em Vermont, para entender o que de fato aconteceu. Um bilhete: “29 quartos” é a única pista de que algo do passado das três voltou para assombrá-las, já que o Hotel da Torre (que é a tal torre do terror do título do livro) tem apenas 28 quartos.

O livro se passa em três tempos: 2013, que é o presente na história, no qual se passa a morte de Amy e sua família e a história de Margot e Piper; 1989 que é o passado das três, a infância delas; e 1955, a infância de Rose, mãe de Amy, e de sua irmã Sylvie., desaparecida.

Essa narrativa em três tempos é a razão da leitura ser lenta. Não é ruim e nem um pouco lerda, mas é muita informação em tempos e por pessoas diferentes, mas que são todas relacionadas. No início, é um pouco confuso ler e entender quem é irmão de quem, tio de quem e quem morreu ou sumiu ou está por aí ainda. Depois que consegui estabelecer isso de forma clara, foi mais fácil ingressar na leitura.

O curioso é que o livro parece ser de terror bem das antigas, gótico, sobrenatural. Mas ele lê como um mistério policial. E depois se torna sim um terror sobrenatural. Estranho, mas juro que é coerente!

Acompanhamos as três personagens na infância e no presente para entender o que aconteceu com Amy. Mas para saber mesmo isso temos que ir mais além e entender o que aconteceu com Sylvie e Rose, tia e mãe de Amy. E tudo isso está conectado de alguma forma.

Margot e Jason, amigos de infância, casaram e esperam o primeiro filho, que está sendo muito aguardado após uma gravidez de risco. Piper, irmã mais velha de Margot, mora em Los Angeles e tem uma vida ótima e independente, mas repleta de mágoa. Tanto ela quanto Jason eram apaixonados por Amy na adolescência, mas claro que não falam sobre o assunto. Mas nós, leitores, sabemos de tudo e toda a intimidade e segredos dessa galerinha. Amy, de personalidade forte e decidida, era a “garota-problema” da pequena cidade, criada pela avó após a mãe – Rose – ter diversos problemas com a bebida, que começaram depois do desaparecimento da irmã, Sylvie (que era uma grande mala! ODEIO ela! HAHAHA!). Mas Amy vem a falecer brutalmente nas primeiras páginas do livro, assim como seu filho e seu marido, deixando apenas sua filha mais velha para tentar explicar o que aconteceu. Ah, sim, a suspeita é que a própria Amy matou sua família, algo que ninguém quer acreditar ser verdade. Aí entra a investigação, o tal quarto 29 e a curiosidade de Piper.

“A Torre do Terror” não vai te dar medo, mas vai te manter lendo roendo as unhas até o final. E esse final é que eu ainda não decidi se gostei ou não. É coerente, interessante e original, mas não sei se é exatamente o que eu esperava. Ou se não tinha como esperar algo.

Sinceramente? “A Torre do Terror” é um livro original, diferente, coerente, repleto de suspense, brigas entre irmãs, romances complexos, lealdade, traição e terror. Sim, terror. Se você curte o gênero, invista na leitura porque é muito bem escrito.

 

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