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Tudo Aquilo que nos Separa

Adoro ler livros dos quais nada sei, virar as páginas sem nenhuma expectativa sempre faz da experiência algo a mais e esse foi o caso com “Tudo Aquilo que nos Separa” (tradução de Márcio El-Jaick). A história começa como tantas outras: um casal se conhece, passa ótimos dias juntos, o homem diz que vai ligar e não liga. Uma história típica dos nossos dias é o ponta pé inicial do ótimo livro de Rosie Walsh.

Sarah acabou de se separar e está na Inglaterra no aniversário de um acidente que mudou a sua vida quando conhece Eddie, é amor a primeira vista. Com esse início poderia-se esperar mais um romance simples e sem grandes surpresas mas não é o caso aqui. Quando Eddie corta toda a comunicação com Sarah sem qualquer explicação, como era de se esperar, Sarah, de coração partido, fica arrasada e não consegue entender o que está acontecendo. Fica tentando entender a mudança brusca de comportamento. O mistério do desaparecimento de Eddie é o estopim para que ela enfrente fantasmas mais importantes da sua vida.

Durante a investigação de Sarah sobre o desaparecimento de Eddie vamos conhecendo-a melhor, sua vida, sua fuga da Inglaterra e seu drama familiar. Não querendo dar spoilers, quando o mistério é solucionado existe uma reviravolta que me surpreendeu, Walsh conseguiu esconder muito bem uma cartada que muda bastante a perspectiva do que acontece. Mais do que uma história de amor “Tudo Aquilo que nos Separa” é sobre enfrentar antigas feridas, lidar com traumas e como se esconder deles pode ter efeitos nefastos.

“Tudo Aquilo que nos Separa” é desses livros que começa meio devagar e vai encantando o leitor e do meio para o final não dá para colocar de lado, você precisa saber o que vai acontecer e como toda essa trama vai se solucionar. Uma ótima leitura.

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