Livros

Visitamos a Biblioteca Parque Estadual

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Há mais de um ano, quando a Biblioteca Parque Estadual abriu as portas na Avenida Presidente Vargas no Rio, nós aqui da redação tentamos conhecer o novo espaço. Foram varias tentativas e nada dava certo, até, que andando pelo Saara, me vi na porta da biblioteca e não resisti. O lugar é incrível, como deveriam ser todas as bibliotecas, dá vontade de passar o dia inteiro lá.

O projeto biblioteca parque já tem quatro unidades (Niterói, Manguinhos, Rocinha e Estadual) e todas elas seguem o mesmo modelo: fazer da biblioteca muito mais do que só um ponto de armazenamento de livros, fazer dela um ponto de cultura. Na Biblioteca Parque Estadual, além dos 200 mil títulos, tem 20 mil filmes e 3 milhões de músicas tem espaços para que os usuários usufruam de tudo isso. Logo na entrada tem-se os jornais diários para consulta e um espaço para exposição, no momento ele abriga figurinos da novela “Pedacinho de Chão”.

O espaço todo é um sonho para um amante de livros, as estantes estão todas lá acessíveis, rodeadas por cadeiras confortáveis, esperando apenas você escolher um título, sentar e mergulhar na leitura. Se você é desses que não pode ficar uma tarde refastelado em uma confortável poltrona na biblioteca é super fácil fazer uma carteirinha e retirar o livro. É de graça, só apresentar um documento com foto e um comprovante de residência com data dos últimos três meses, eu não pude fazer a minha porque não levei o comprovante, mais um motivo para voltar lá.

No subsolo tem um café que vende tapiocas, café e cerveja. Quem disse que ir a uma biblioteca estudar não pode permitir uma pequena pausa para relaxar com uma cerveja gelada? Nesse andar também existe um parte a céu aberto com mesas e um chafariz. Ao lado dessas mesas, assim como em boa parte das poltronas da biblioteca, existem tomadas para se ligar o celular ou um notebook. É um espaço feito pensando nos novos tempos. Nos folhetos informativos e no quadro de aviso diz que pode-se entrar com celular se ele estiver no silencioso, pode-se conversar se não for alto, pode-se vestir como quiser, se não tiver sem camisa ou com roupa de banho, ou seja, todos são bem vindos e o ambiente não é tão formal assim.

Não sei quanto a vocês, mas não tenho o hábito de frequentar bibliotecas, acho que posso contar nos dedos as vezes que recorri ao espaço delas para buscar alguma leitura ou para estudar. Reconheço a extrema importância das bibliotecas, principalmente, em um país onde o acesso aos livros é restrito aos que tem orçamento para tal. Um espaço como a Biblioteca Parque Estadual é um passo para a popularização das bibliotecas, é um lugar que dá vontade de voltar sempre, que deixa os livros ao alcance das mãos, que te dá a estrutura para desfruta-los, enfim tudo que se pode esperar de uma boa biblioteca.

Passei umas duas horas na Biblioteca Parque Estadual e ainda fiquei com gostinho de quero mais. É um lugar que voltarei com absoluta certeza, um espaço que merece toda a propaganda que possamos fazer. Recomendo, e muito, uma visita.

Serviço:

Av. Presidente Vargas, 1261 – Centro

Aberto de terça a domingo, das 10h às 20h

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