Resenhas

Não é errado ser feliz

Recebi de parceria com a Intrínseca o exemplar de “Não é errado ser feliz” (“Evvie Drake Starts Over”, Linda Holmes, tradução de Marina Vargas) e o adicionei a coleção com muito gosto. Porque eu já li esse livro assim que saiu nos EUA. E eu AMEI!

A sinopse é essa aqui (retirada da Amazon): Em uma cidadezinha costeira do estado americano do Maine, Evvie Drake raramente sai de sua casa enorme e vazia, mesmo um ano após a morte do marido. Todos na cidade, inclusive Andy, seu melhor amigo, acreditam que ela fica trancada ali porque ainda está em processo de luto — e Evvie certamente não faz nada para mudar essa impressão. Já em Nova York, Dean, ex-arremessador profissional e amigo de infância de Andy, vive o pior pesadelo de um atleta em sua posição: não consegue mais arremessar e, o pior de tudo, não faz ideia do motivo. Enquanto a imprensa trata de cobrir seu fracasso com uma insistência voraz, o convite de Andy para que passe um tempo no Maine parece a oportunidade perfeita para recomeçar.

Quando Dean se muda para o apartamento anexo à casa de Evvie, os dois fazem um acordo: ele não fará perguntas sobre o ex-marido dela, e ela não vai perguntar sobre a carreira dele no beisebol. Mas na vida, como no esporte, tudo pode mudar, até o último segundo. E assim tem início uma inesperada amizade… com potencial de se tornar algo mais.

Esse livro não chama a atenção pela capa (simples e quase infantil) e nem pelo título (o em português ainda é melhor do que o original). Para falar a verdade, a sinopse é algo que quem já lê romances está acostumado a ver. E é o primeiro livro dessa escritora, então nem a autora é algo destacável. Mas então, como eu me envolvi tanto com a história? Como essa história foi parar no topo de várias listas de mais vendidos nos EUA? Simples… não, é isso mesmo. A simplicidade da história é o que a torna tão relacionável.

Evvie está em luto, mas não sente falta do marido. Muito pelo contrário! Ela estava prestes a deixá-lo quando recebe a ligação do hospital que a informa de que seu marido sofreu um acidente fatal. Isso não é spoiler, é a primeira página do livro. Andy é um atleta na dele, que tem sua própria personalidade quieta, discreta. Ambos funcionam muito bem na página e são de imediata identificação porque todos nós, independente de nossas diferenças, entendemos o que é ser a única testemunha para um trauma, seja físico ou psicológico. Só a gente sabe o que é estar na nossa pele, lidar com nossas frustrações e quando outra pessoa aparece e se mostra pronta para ouvir no lugar de tentar entender, é um alívio. Porque é isso que rola em “Não é errado ser feliz”: os personagens não só se apaixonam. Eles ouvem o outro, eles se tornam amigos, eles não julgam. E tudo isso é escrito de uma forma simples e envolvente por Linda Holmes.

“Não é errado ser feliz” é um livro de romance sim, mas também é sobre amizade, sobre entender e enfrentar o que sentimos doer dentro de nós, é sobre buscar a felicidade mesmo quando sentimos ser errado fazer isso. O livro é uma delícia! Então, dê uma chance a essa leitura que pode passar desapercebido ao primeiro olhar, mas que pode fazer uma diferença depois de finalizada.

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