Esse é daqueles livros que me fazem amar mais e mais os livreiros. Não teria descoberto o fofo “A Caderneta Vermelha” de Antoine Laurain se não fosse uma livreira e, para aumentar meu amor, o personagem principal do livro é um livreiro. Esse é daqueles livros que não dá vontade de parar de ler, daqueles que deixam o leitor com um leve sorriso no rosto, um romance leve, fofo e encantador.
Laurie é assaltada quando está chegando em casa de madrugada, um homem leva a sua bolsa e a agride, no dia seguinte Laurent está andando pela rua e encontra uma bolsa de mulher na rua e a sua busca para devolver a bolsa é o que guia o livro. Laurent é um livreiro e um caderno de anotações, o que dá o titulo ao livro, e um livro de bolso autografados são o que levam o nosso protagonista a querer conhecer Laurie, a buscar por ela, uma tarefa nada fácil, na bolsa não tinham documentos ou qualquer referencia de a quem pertencia.
A busca de Laurent por Laurie é fofa, as situações em que ele se encontra, a vontade cada vez maior de conhecer a dona dos pensamentos que ele lê na caderneta fazem com que o leitor torça pela dupla. O que mais me encantou a investigação foi Laurent abordando o prêmio Nobel de literatura, Patrick Modiano, para tentar encontrar Laurie. Como não amar uma situação dessas.
As pouco mais de cem páginas do livro vão montando um pequeno romance delicado, cheio de referencias a livros franceses, a escritores clássicos e contemporâneos e vão enredando o leitor, ainda mais quando essa leitora sou eu, uma apaixonada por livros e que tem como ambiente as livrarias. Como não torcer por pessoas que se apaixonam através das palavras? Impossível.
“A Caderneta Vermelha” tem aquele clima de romances leves que a Meg Ryan fazia como Tom Hanks, aqueles que deixam o espectador com um leve sorriso no rosto ao longo de toda a historia. A busca de Laurent por Laurie encanta pela simplicidade e a leveza, é desses livros que se indica para os amigos, que ao terminar se sabe que vai entrar na lista de presentes para se dar para muita gente. É simplesmente uma leitura terna, leve e otimista.
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