Uma jovem de Brasília se aventura na distopia e arrasa!
Bárbara Morais é um amor. Engraçada, faladeira, culta e muito simpática, em menos de 140 caracteres ela te conquista. Imagina quando ela escreve um livro? E quando esse livro vira uma trilogia? Pois é, Bárbara Morais é a autora de “A Ilha dos Dissidentes”, o primeiro livro da trilogia “Anômalos” (Editora Gutenberg).
Sybill é sobrevivente da zona de conflito entre a União e o Império do Sol em um mundo nada pacífico. Mas ao sobreviver a um naufrágio, a jovem descobre que é uma anômala e passa a integrar um grupo muito específico na sociedade, um grupo que precisa ser identificado pela cor amarela e vive segregado dos demais. Sybill passa a viver no lar de uma família adotiva que a aceita sem questionar, que a ama incondicionalmente. E o sentimento é recíproco. Mas nem tudo é tranquilo na vida dessa menina.
Logo, ela passa a ir para a escola e conviver com outros anômalos. Mesmo com habilidades especiais, os jovens passam por questionamentos como todos: a qual grupo pertencer, como chamar a atenção da pessoa amada, como dar orgulho aos pais, o que o futuro me reserva? Mas além disso tudo, eles também são usados nessa guerra como importantes armas e soldados e nem todos sobrevivem para contar a história.
“A Ilha dos Dissidentes” mostra temas atuais em uma realidade distópica que, tirando alguns detalhes, poderia ser qualquer lugar hoje. E Bárbara faz isso com maestria, com boa narrativa e personagens cativantes. Por meio da jornada de Sybill, Bárbara aborda temas como o significado de família, tolerância a diferença, amor e lealdade.
No primeiro volume, Sybill luta para entender o seu lugar e conquistar esse lugar. Mas a autora já adiantou que no segundo – que deve chegar às livrarias em agosto, sendo lançado durante a Bienal de São Paulo -, ela tira tudo que Sybill conquistou e a trilogia se fechará com a luta da jovem para reaver seu lugar no mundo. Ou seja, a jornada está só começando!
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