Sou uma leitora voraz de livros policiais, policiais inglês são os preferidos. Crescer lendo Agatha Christie fez isso comigo. Ruth Ware está na minha lista de autores desde o sucesso de “A Mulher na Cabine 10” (um livro que mora na minha pilha de livros não lidos). Quando recebi “A Morte da Sra. Westaway” (tradução de Alyada Sauer) resolvi mergulhar na literatura de Ware.
Uma cartomante que deve dinheiro para um agiota e recebe uma carta dizendo que tem uma herança substancial para receber de sua avó. Hal, a cartomante em questão, sabe que os dados estão errados, que seus avós estão mortos, mas a ameaça do agiota faz com que ela resolva dar esse golpe. Esse é o cenário composto por Ruth Ware e, como em qualquer bom livro policial, nada é o que parece ser.
A história é envolvente, Hal é uma boa personagem e a estrutura que mistura cartas antigas com acontecimentos do presente vão compondo a trama aos poucos e vai envolvendo o leitor. É uma boa leitura, cheia de jogos de espelhos feitos para enganar e tem até uma governanta (o mais perto que chegamos de um mordomo nos dias de hoje).
É um livro de suspense clássico inglês e isso faz dele ao mesmo tempo previsível e reconfortante. Não há uma grande surpresa nas reviravoltas da trama, mas, mesmo assim, é exatamente o que um leitor de policiais espera. Tenho mais livros de Ware para ler, ainda bem.
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