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Garota, 11

Um podcats que se propõe a solucionar crimes contra crianças desperta um serial killer que todos acreditam que estava morto. Essa é a premissa de “Garota, 11” de Amy Suiter Clarke (tradução de Helen Pandolfi) um livro envolvente mesmo não sendo um suspense surpreendente.

A estrutura do livro funciona para construir o suspense . Os capítulos se alternam entre transcrições do episódios dedicados ao Assassino da Contagem Regressiva e a vida dos personagens. Elle, a protagonista, além de ser a voz do podcast também é uma investigadora independente que vai tentando provar que o serial killer que está retratando no seu podcast não está morto. Quando crianças começam a desaparecer da mesma forma que os assassinatos ocorridos há duas décadas existe uma dúvida de se é mesmo o assassino original ou apenas alguém o copiando.

Não foi ficar aqui dando spoiler sobre o livro, mas há uma certa falta de habilidade para esconder certos aspectos da história que foram colocadas para surpreender o leitor. Pode ser porque sou uma leitora voraz de livros policiais mas as duas grandes reviravoltas do livro ficaram óbvias para mim logo nas primeiras páginas. Mesmo assim o livro continuou sendo uma ótima leitura.

No terço final, quando algumas das grandes revelações são feitas, começa uma caçada contra o tempo em busca do assassino e é difícil de colocar a leitura de lado. Os capítulos, alguns com flashbacks, vão adicionando contexto ao todo, explicando as ações e colocando nova perspectiva nos casos atuais. É uma leitura mais frenética que leva a um bom final. Os fãs de livros policias, como eu, vão gostar a leitura.

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