Era uma vez um menino maluquinho.
Ele tinha o olho maior que a barriga, tinha fogo no rabo, tinha vento nos pés, umas pernas enormes (que davam pra abraçar o mundo), e macaquinhos no sótão (embora nem soubesse o que significava macaquinhos no sótão).
Ele era um menino impossível!
O menino maluquinho é daqueles conto/história/poema, delícia que todo mundo conhece, mas ninguém lembra se efetivamente leu. E se não leu, deveria ler!
Eu me lembro de ter lido na infância, na primeira infância mesmo, quando faz de conta e a realidade ainda se confundem muito e as palavras difíceis (“E se escalavrava nos paralelepípedos.”) eram um grande mistério a ser descoberto junto com o menino maluquinho.
A imaginação do menino ilustrada no traço de Ziraldo fascinava meus olhos e a imagem do menino com macaquinhos na cabeça, um olho enorme, vento nos pés e pernas gigantes ficou gravada em minha memória como o primeiro grande personagem que eu amava (mesmo sem saber direito o que queria dizer). Aliás, a deliciosa história do menino criado por Ziraldo me encantou de tal forma, que desde criancinha eu me tornei fã dele, sem nem mesmo saber quem ele era.
Publicado pela primeira vez em 1980 (quase dez anos antes de eu nascer), “O menino maluquinho” evoluiu e teve muitas versões/continuações, incluindo uma professora maluquinha, seu próprio desenho animado e até um longa metragem, todos conservando a mesma delícia que é ser menino(a) “de verdade”.
Pra toda e qualquer criança que você deseja que seja imaginativa e pra todo bom adulto que não quer deixar de ser criança, “O menino maluquinho” é leitura essencial não só pra guardar com os macaquinhos nos sótão, mas dentro do coração.
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