Resenhas

As Outras Pessoas

Recebemos “As Outras Pessoas” de C.J. Tudor (tradução de Giu Alonso) em 2020 mas só consegui chegar nele esse ano. É o primeiro livro que leio de Tudor e não sabia muito o que esperar, a ideia básica da trama, um grupo movido a vingança, é ótimo mesmo que a narrativa dê umas escorregadas aqui e ali.

Gabe está voltando para casa quando vê, no carro da frente, sua filha pequena. É assim que o livro começa e é tudo meio confuso. São vários personagens em que as histórias vão se entrelaçando aos poucos e até que se entenda a ligação entre eles é tudo meio desconexo. É mais um problema de estrutura do que de narrativa. Muitos detalhes são perdidos até que se entenda o que está acontecendo, não é nada trágico, apenas faz um leitor mais atento ter que reler alguns páginas.

Voltando a história, a melhor parte dela, As Outras Pessoas do título são um grupo que conecta pessoas que querem vingança e não justiça. É uma espécie de “Pacto Sinistro” que quando você não faz a sua parte da barganha paga com a vida. A troca de assassinatos, as fugas, as vidas destruidas, tudo funciona mesmo com a estrutura meio truncada. Essa é a parte que faz com que o leitor queria ler só mais uma página e quando se dá conta o livro acabou.

Há um elemento que é completamente desnecessário na trama, o sobrenatural. A narcolepsia, a praia, as pedrinhas e conchas, tudo isso poderia ter sido deixado de lado, não acrescentam em nada a trama e tiram um pouco da força das Outra Pessoas.

No todo “As Outras Pessoas” é uma boa leitura, me fez querer ler outros livros de C.J. Tudor mesmo com as minhas ressalvas.

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