“Há dois caminhos na vida: o caminho da segurança e o da paixão. Sempre encontramos essa encruzilhada. E, todos os dias, fazemos uma escolha. Que escolha você tem feito?”
No momento, estou lendo “A sutil arte de ligar o foda-se”, que é muito bom e diz que nem todos nós somos especiais, o que eu concordo. Mas aí, lembro de “Eu sou as escolhas que faço” e que não diz o oposto, mas explica que se queremos mudar a nossa vida, temos que nos responsabilizar pelos bônus e ônus das escolhas que fazemos. E concordo mais ainda com isso.
Sou formada em jornalismo e desde 2003 trabalho paralelamente com algo que amo: livros. Passei por redação de jornal popular, trabalhei com revista, site e fiquei 12 anos à frente da Comunicação Interna do Grupo Bradesco Seguros. Em cada uma dessas (e de muitas outras) experiências profissionais, eu aprendi muito e me desenvolvi pessoal e profissionalmente. Nada foi fácil, mas tudo valeu a pena.
Então, no fim de 2017, surgiu uma oportunidade de finalmente fazer a escolha pela qual eu tanto esperei. Pensam que foi fácil só levantar e mudar toda a minha vida? É ruim, hein! Foi complexo, recorri a família e amigos para levantar meus prós e contras, mas no fim das contas eu tomei a decisão que mudou tudo e foi a mais certa a fazer.
Foram 15 anos trabalhando paralelamente com livros, sempre com a segurança financeira de estar em uma das empresas mais sólidas do país, atuando na minha área de formação. Mas eu entendi que se queria tirar do papel os meus planos, fazer o que me movia por dentro e por fora, precisaria escolher.
Com essa escolha vieram limitações, mudanças, mas também veio o sono mais tranquilo, a leveza nos meus ombros. E o que eu mais buscava também chegou junto: novas oportunidades. Embora o mercado no qual atuo agora esteja passando por uma crise complexa, não me arrependo da escolha. Esperar tudo ficar perfeito para fazer o nosso movimento no tabuleiro da vida é perder tempo. E isso foi algo que aprendi ao longo da minha jornada e que vi nas páginas de “Eu sou as escolhas que faço”.
O livro diz que cada um de nós tem um potencial único que nos foi dado ao nascer, mas se vamos cultivá-lo ou não depende apenas de nós mesmos e eu concordo muito com isso. Em um evento do Cheiro de Livro com a Blooks em 2017, uma jovem leitora perguntou como estava o mercado editorial, porque ela queria estudar produção editorial na faculdade, mas estava com medo de ficar sem emprego. Minha resposta para ela vale para todos os mercados: trabalhe com o que te move. Sempre vai ser difícil, então que seja difícil, mas com propósito. Faça planos, trace estratégias e siga o caminho que faz sentido para você. Não adianta só seguir o mercado porque, adivinhe só, ele muda a todo momento! Não existe regra para mudar o caminho, existe estratégia e isso eu também vi muito em “Eu sou as escolhas que faço”. Não é sobre acordar e jogar tudo para o alto para ser feliz. É sobre acordar e colocar em prática o seu plano, adaptar às mudanças e não desistir. Não é sobre teimosia, mas persistência.
O livro é uma conversa com a autora, a designer e ilustradora Elle Luna, que publicou no site Medium.com um texto em abril de 2014 e, em poucas semanas, o texto viralizou na internet. Esse manifesto se expandiu e se tornou o livro “Eu sou as escolhas que faço”, no qual Elle parte de sua experiência pessoal para inspirar os leitores a traçar uma nova trajetória de vida, deixando para trás as escolhas convenientes e criando um futuro que represente sua verdadeira identidade.
Não, não é simples e nem fácil. Mudar significa deixar para trás hábitos, repensar crenças e abrir mão de luxos. Mas o retorno pode ser incrível! Depende não somente de nós, mas dos planos traçados por nós.
Não é um livro que te dá repostas, mas te mostra o caminho para se fazer as perguntas que podem te levar a uma vida menos angustiante e mais feliz. Recomendo muito a leitura e a reflexão sobre “Eu sou as escolhas que faço”.
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Este livro e um tesouro perfeição tem nome