Coluna

Grandes aventuras vêm de grandes experiências

Eu me mudei para São Paulo, né? Se você acompanha mesmo que de leve minhas redes sociais já deve ter me visto falando da mudança, é só o que consigo falar aparentemente. São Paulo aqui, São Paulo lá. Tirando minha Mamoca e minha gatinha Lyra, não estou sentindo saudades de “casa”. Você também não sentiria falta do Rio de Janeiro, se fosse um carioca em São Paulo em pleno verão, sentindo até frio em algumas noites. Não existe “sentir frio” no Rio de Janeiro, muito menos no verão. Não à toa me adaptei tão rápido. Minha pele e calor não combinam.

Mas não é sobre o tempo que eu queria falar, isso aqui não é conversa de elevador. Nós não somos estranhos num consultório médico querendo quebrar o silêncio perturbador da solidão. Somos amigos, então posso contar pra vocês a verdade. E a verdade é que, ainda que eu esteja trabalhando 13 ou 14 horas por dia, incluindo alguns fins de semana (sério, tá sinistro!), e dormindo bem menos, sinto como se estivesse de férias e vivendo uma grande aventura.

Foi numa conversa esses dias com a proprietária da Vivinete (o apê onde eu morava no RJ – e, sim, ela virou minha amiga) que me fez lembrar do quanto podemos viver grandes aventuras em experiências do dia a dia. Foram as palavras dela “Vivi, adoro ouvir sobre suas aventuras e experiências!” que eu me toquei da minha felicidade.

A mente é muito curiosa. Só o fato de eu estar hospedada numa casa, e não num apartamento, de ter quebrado totalmente a minha rotina, de estar sendo mimada pelos donos da casa (um é chef de cozinha e faz pratos incríveis para eu comer quase todas as noites, o outro faz um banoffee que é de chorar) e de ter sido recebida por eles com tanto carinho, como se fossem velhos amigos de infância e não “um acordo de Airbnb”, de jogar jogos de baralho e sentir o cheiro de Off! na pele para afastar os mosquitos, de ter começado o ano explorando o bairro perto da firma em busca da próxima Vivinete, tudo isso me remete à infância e adolescência, quando eu viajava para o sítio de uma amiga e curtíamos nossas férias.

Cada apartamento que eu visitei é uma história diferente, nem sempre com um final feliz, como aquele em que um cachorro tentou fazer amor com a minha perna. Talvez eu estivesse com uma roupa ousada demais e pedindo, ele diria. Mas teve aquele que o corretor era pai de um jogador famoso de basquete, aquele que o corretor “garrou” amizade e já me zoa de tudo quanto é jeito porque sou carioca; fora os apês mobiliados que eu visitei e admirei toda uma história de vida que deve ter por trás da mobília.

E nem vou começar a falar do trabalho novo, senão essa coluna não vai terminar. A editora Melhoramentos está começando uma nova jornada e é uma honra estar no início dessa caminhada, dessa transformação. O fato de eu amar o que faço acho que ajuda também para essa sensação de férias. Eu não me incomodo de trabalhar tanto, desde que eu veja propósito e confie nas pessoas que estou seguindo.

Pra fechar o mês e “as férias” com chave de ouro, consegui alugar um apartamento e estou me mudando amanhã pra #ViviDream. Ano novo, vida nova. Em praticamente todos os sentidos. <3

Vou levar uma experiência incrível dessas “férias” de janeiro, lembranças boas de uma grande aventura, e sobretudo a amizade especial do casal da Casa Amarela do Airbnb, que deixou de ser Airbnb e agora virou a casa de amigos.

Viver experiências é a melhor das aventuras.

/ViviBregaModeOff

#Fui

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