Prêmio

Prêmio Argos 2019

Neste fim de semana, durante a FLIP, foram anunciados os ganhadores do Prêmio Argos, dado pelo Clube de Leitores de Ficção Científica para os melhores da literatura fantástica nacional. Além da premiação, a Casa Fantástica teve debates com muita gente boa sobre o gênero e a literatura independente de modo geral. Infelizmente o trabalho me impediu de ir, mas dou aqui os meus pitacos sobre os ganhadores.

O Melhor Romance foi A Mão que Pune – 1890, de Octavio Aragão (ed. Caligari). É uma aventura steampunk com um protagonista da vida real, o cartunista Angelo Agostini. A história começa numa França governada por Júlio Verne, e este é apenas um de muitos personagens históricos que cruzam o caminho de Agostini. É uma espécie de prequel de A Mão que Cria, de 2006. Nessa categoria o prêmio estaria em boas mãos quem quer que fosse o ganhador: os outros finalistas eram o divertidíssimo O Auto da Maga Josefa, de Paola Siviero (Dame Blanche), e Corrosão, de Ricardo Labuto Gondim (Caligari).

A Melhor Coletânea ou Antologia só podia ser mesmo Fractais Tropicais (SESI-SP). Aqui Nelson de Oliveira reúne o que há de melhor na Ficção Científica Brasileira. É provavelmente a antologia mais completa, mais abrangente, já publicada sobre o gênero. Nelson de Oliveira escolheu a dedo os mais importantes autores das três Ondas em que se costuma dividir cronologicamente a produção nacional. Então além de ser uma excelente coleção, serve também como uma história da FCB. 

E entre os contos, o ganhador foi “Sombras no Coração”, de Marcelo Galvão, autopublicado em Lovecraftiano Volume 1. Um homem busca a verdade sobre o pai – e o que descobre é terrível.

Parabéns a todos. São ótimas opções pra quem quiser conhecer a literatura fantástica que se faz por aqui.

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