Volta e meia eu reencontro livros meio perdidos no meio da minha estante de livros não lidos e esse foi o caso de “Uni-Duni-Tê” de M.J. Arlidge (tradução de Maurette Brandt). O livro estava na estante há uns dois anos eu esqueci dele, foi um bom reencontro ainda mais em um momento que ando em busca de mais e mais livros policiais, estou nessa fase.
A detetive Helen Grace trabalha em Southampton, ela é competente e um mistério para a sua equipe. Duplas começam a desaparecer e apenas um dos sequestrados sobrevive, a sequestradora prende suas vitimas sem comida e deixa uma arma com apenas uma bala, quem matar primeiro sobrevive. é um jogo sórdido que Helen tem que desvendar. O caso é bem intrigante e vamos descobrindo as pistas junto com a investigação mesmo que o narrador seja onipresente.
O relacionamento de Helen com sua equipe, principalmente com Mark e Charlie, é bem explorado e ao mesmo tempo existe um exagero aqui. Toda a trama de Helen com Hannah e o chefe é bem mais ou menos e não acrescenta nada a história. Cria um clima que não leva a história a diante, é um exagero que serve apenas para que Helen se relacione com a imprensa e isso é desnecessário para a narrativa. Tirando isso é um bom policial e tem uma boa forma de nos apresentar em detalhes a protagonista que estrelará novos casos.
As passagens de tempo no livro são um pouco confusas, não se sabe bem quanto tempo passou em cada caso e mesmo assim a tensão funciona e é bem consistente para um livro de estréia, me fez querer aguardar pelo próximo caso de Helen Grace.
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