Lista Livros

Dicas para o Natal

Natal é só no final da semana e ainda dá tempo de comprar um livro de presente. Para ajudar nessa busca a Redação do Cheiro de Livro se juntou para indicar o que lemos de melhor em 2020.

O Duque e Eu

O Duque e Eu é o primeiro livro da famosa série Bridgerton: uma série de romances de época sobre uma família aristocrática de 8 irmãos tentando encontrar o amor na Inglaterra regencial. Os direitos foram comprados pela Shondaland e a adaptação, a primeira da parceria entre Shonda Rhimes e Netflix vai estrear no dia de natal! A série promete quebrar vários paradigmas de produções de época e tem tudo para ser um sucesso. Então nada melhor do que ler o original antes e já entrar no clima.

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Floresta é o Nome do Mundo, de Ursula K. Le Guin (Morro Branco, trad. Heci Regina Candiani).

Menos conhecido do que A Mão Esquerda da Escuridão ou Os Despossuídos, é uma pequena obra-prima também ganhadora do Prêmio Hugo. Escrito durante a Guerra do Vietnã, Le Guin conta a história de um povo pacífico e que vive em comunhão com a natureza, até que o planeta é invadido por humanos que os escravizam e querem explorar os recursos naturais para alimentar uma Terra já exaurida. Até que os nativos se revoltam… Um manifesto ecológico / anti-colonialista, narrado com a complexidade e sutileza característicos de Le Guin.

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Máquina do Ódio

A jornalista Patrícia Campos Mello conta os bastidores de suas reportagens sobre envio em massa de mensagens durante as eleições de 2018 e como a revelação desse crime eleitoral afetou a sua vida. É um retrato sobre o mundo em que vivemos, a hiperconectividade e as redes de ódio que se formaram. Essencial para entender o Brasil e o mundo nos dias de hoje.

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Na Corda Bamba

Conta a história de uma jovem de 25 anos que trabalha como babá e tem dúvidas sobre qual carreira seguir agora que finalizou a faculdade. Ela vê suas amiga sendo promovidas, casando, mas ela não sabe o que quer fazer? Então, enquanto não se decide, Emira trabalha como babá, ganha bem por isso e adora o que faz porque a pequena Briar é uma bebê muito querida. Tudo normal nessa história, né? Quem nunca arrumou um trabalho temporário enquanto se decidia sobre o que fazer da vida? Quem nunca teve dúvida sobre que carreira seguir quando se tem 25 anos? Quem nunca se comparou com amigos mais bem-sucedidos? Mas Emira é negra e trabalha para uma família branca. E além de todas as tensões que vêm naturalmente com sua idade, ela ainda tem que lidar com racismo estrutural. “Na corda bamba” é sobre tudo isso e muito mais, é sobre como tomamos decisões querendo acertar, mas cometemos erros. O livro é excelente, tem cenas engraçadas, desconfortáveis e tensas, exatamente como a nossa vida fora da página. Mas depois de ler esse livro, me peguei pensando como posso fazer essa vida real ser mais igualitária, mais justa. Excelente leitura!

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Ela Disse

Bastidores das reportagens que mostraram o abuso sistemático cometido por Harvey Weinstein. O livro conta sobre os meses de investigação, a participação de celebridades no desenrolar do caso e como Weinstein tentou resistir até o último momento.

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Survivor Song de Paul Tremblay.

Tremblay se tornou um dos meus autores favoritos de terror e sua última obra, Survivor Song, só ajudou a aumentar esse amor. É a história de duas amigas tentando sobreviver a um vírus mortal que assola os Estados Unidos. Não chega a ser exatamente uma história pós-apocalíptica porque tudo acontece no meio do olho do furacão. Apesar de ser muito próximo a nossa realidade, é interessante perceber que mesmo uma história sobre uma pandemia pode nos ajudar a atravessar esse ano tão difícil. Além de ser uma história muito bem contada e impossível de largar. Com certeza um dos melhores livros que li esse ano. Infelizmente ainda não existe uma edição traduzida em português e só é possível encontrar a edição em inglês.

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Horror Noire: A Representação Negra no Cinema de Terror de Robin R. Means Coleman

Para quem é fã do Cinema de terror esse é um livro essencial. A Doutora Coleman faz uma pesquisa bem aprofundada sobre a representação negra dentro do cinema de gênero, ao mesmo tempo que nos dá uma aula sobre o Cinema de Terror. Livro completamente indispensável para quem ama Cinema em geral. Aqui no Brasil ele foi lançado em uma edição lindíssima da Dark Side, com tradução do Jim Anotsu. Teve leitura sensível da maravilhosa da Anne Caroline Quiangala. E a edição brasileira ainda conta com um prefácio da Ashlee Blackwell, responsável pelo documentário Horror Noire.

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