Filme

Laços – o filme

Eu cresci lendo os gibis da Turma da Mônica, cresci querendo entrar nas brincadeiras e aventuras no Limoeiro. Quando a coleção de graphic novels com os personagens do Maurício de Sousa foram lançadas eu corri para comprar todos e me apaixonei instantaneamente por “Laços”. Aguardei, ansiosamente, por essa adaptação para o cinema e ela é tudo que eu esperava que seria.

O filme segue a história da graphic novel de Victor e Lu Cafaggi que tento me encantou. Floquinho é sequestrado e isso faz com que Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) se junte para resgata-lo. Os quatro atores escalados para viver esses personagens tão icônicos dão conta do recado, principalmente a Mônica de Giulia Benite é exatamente como eu pensaria a dona do Sansão de carne e osso.

O filme é repleto de pequenos detalhes para os que cresceram lendo as criações de Maurício de Sousa, que faz uma ponta. Tem até o detalhe de que apenas o Cebolinha está sempre de sapato e isso é explorado. A brincadeira é válida porque nos quadrinhos apenas o Cebolinha tem sapato e isso se deve ao fato de ter sido a primeira criação, os demais personagens não tem calçado porque não dava tempo para o Maurício de Sousa colorir tantos pés.

Voltando ao filme dirigido do Daniel Rezende, está tudo lá: Sansão, os planos infalíveis, a sensatez do Cascão, a gula da Magali e, principalmente, a amizade entre eles. Mônica tem seus momento de fúria e eles acontecem fora de cena, são só ouvidos pela plateia, uma boa solução. Todo o clima do filme é o dos quadrinhos, a inocência da infância e as amizades verdadeiras.

Sai do filme querendo ler um gibi da Turma da Mônica e torcendo para que mais filmes desse universo que me formou sejam levados ao cinema. Imagina a turma do Penadinho, O astronauta e, o meu preferido, o Chico Bento de carne e osso no cinema.

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