Dentro das metas de leitura que eu mesmo me imponho todo o ano está a de ler 50 livros e que entre esses estejam clássicos da literatura. Esse ano, com uma mãozinha da Amazon, resolvi reler livros que me foram apresentados no colégio. Sim, por livre e espontânea vontade resolvi pegar aqueles livros que, como estudantes, tinha horror de ler. Escolhi as obras de José de Alencar por ter uma boa lembrança delas e esse mergulho em clássicos nacionais está sendo uma delicia.
Já ouvi algumas vezes que somos apresentados muito cedo a alguns clássicos nacionais. Acho que o problema é a forma como as histórias são apresentadas para os adolescentes. Tive um ótimo professor de literatura que incentivava muito que lêssemos além das leituras obrigatórias e foi isso que me fez descobrir e apreciar o José de Alencar que estou relendo agora. Do colégio trouxe o meu desgosto pelas obras indianistas de Alencar, tenho arrepios só em pensar em “Iracema” ou “O Guarani”, já as obras urbanas, começando pela minha preferida “Senhora“, tinha boas recordações e são elas que estou redescobrindo.
Reler obras sempre agrega algo novo, as palavras são as mesmas mas o leitor muda muito e essa é a graça de revisitar um livro. Descobri que não tinha recordações de algumas histórias, que outras lembro cada de detalhe. São livros fáceis de ler, leves, sempre de amores que precisam ultrapassar obstáculos. Ainda faltam dois livros para terminar as obras urbanas completas de José de Alencar e já planejo ler obras completas de outros dos nossos clássicos, as de Machado de Assis já estão no kindle e Lima Barreto e Eça de Queirós estão na fila. Está sendo um prazer redescobrir esses livros e autores. Recomendo a experiência.
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