Livros Resenhas

Um Homem Chamado Ove

Ove é um solitário e rabugento aposentado criado por Fredrik Backman. Ele é também nosso herói e mesmo intragável é impossível não torcer por ele.

Não há nada de muito original em “Um Homem Chamado Ove” (tradução de Paulo Chagas), na verdade, é uma história bem clichê: rabugento com coração de ouro. É a forma que vai envolvendo o leitor. Os diálogos de Ove com a mulher, sua classificação e apelidos para os que o rodeiam, sua maniqueísta forma de ver a vida. Tudo ali parece montar um personagem intragável mas no final das contas você queria tê-lo como vizinho.

Demorei um pouco para engrenar na leitura, tive que tentar umas duas vezes até engrenar. Não acho que a abertura numa ida de Ove a uma Apple Store seja uma boa apresentação para o que o livro oferece, a leitura melhora muito depois desse capítulo. Essa história me lembra muito “A Segunda Vida de Missy“, em ambos os livros idosos solitários descobrem a magia da comunidade, dos amigos, da importância de uma rede de proteção por pessoas que se importam.

Gostei da escrita de Fredrik Backman e estou sofrendo de crise de abstinência da rabugice de Ove e com isso já coloquei outros livros dele na minha lista para futuras leituras.

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