Resenhas

A Filha Perdida

Elena Ferrante entrou no meu radar com o sucesso dos livros que formam a série Quarteto Napolitano (Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e de Quem Fica e História da Menina Perdida). Mergulhei nesses quatro livros e adorei tudo e por isso fui em busca de outra obra de Ferrante para ler, foi assim que peguei “A Filha Perdida”.

O livro gira em torno da maternidade, Leda é uma professora que aos 48 anos se vê sem as filhas. Marta e Bianca, já adultas, foram passar uma temporada com o pai no Canadá e isso dá a Leda a sensação de liberdade de não precisar viver em estado de alerta para alguma necessidade das filhas. Essa liberdade faz com que a professora resolva passar o verão na costa Jônica.

Leda aluga um pequeno apartamento, encontra o caminho para a praia e é nesse ambiente que começa a lembrar a sua relação com a mãe, o medo do abandono que sentia quando criança, a relação conturbada que fez com que ela fugisse para Florença. É na praia também que a protagonista começa a fantasiar a relação de Nina, uma jovem, e a pequena Elena. Ela vê como a síntese da maternidade perfeita.

É desse fantasiar a vida do próximo que Leda começa a falar da relação com as filhas, suas dificuldades com a maternidade. Tenta entender suas ações do passado e do presente.

O livro não me envolveu tanto quanto os outros que li dela, mas o estilo está lá, a forma característica, a boa escrita. Tudo isso chega a me encantar tanto ou mais do que enredos. Ferrante é sempre uma boa leitura.

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